sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Homenagem - Mauro Beting

No dia 2 de Setembro, o jornalista e comentarista Mauro Beting comemorou mais um aniversário. Na imprensa desde os anos 90, certamente você já o viu em algum canal de televisão, já o ouviu no rádio e já leu suas colunas no jornal e na internet, até mesmo nos videogames. Ele é unânime entre os que acompanham futebol, pelo modo imparcial como comenta e escreve, pelo senso de humor inteligente que lhe é peculiar. Nunca negou a ninguém que é palmeirense e nunca fez questão de ser lembrado por isso.


Juntamente com outros jornalistas, lançou há pouco tempo o canal CHUPA FC, em que sua veia cômica está ainda mais veemente, muito mais até do que sua vasta cabeleira. Além disso, é autor dos livros A Ira de Nasi, Nunca fui Santo, Bolas & Bocas - Frases de Craques e Bagres do Futebol, As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os TemposOs Dez Mais do Palmeiras, Fim do Jejum - Início da Lenda, entre outros.


O futebol é um esporte tão simples que, explicá-lo, paradoxalmente, é algo complicado, pois é necessário escapar do óbvio. Mauro faz isso exatamente como seu amado pai Joelmir fazia com a economia, consegue transcrever seus conceitos de forma palpável, plausível, prazerosa.

Mauro é exemplo de quem faz o que gosta e Beting é sinônimo de quem sabe como fazer. Orgulho de Joelmir e Lucila. Da esposa e filhos. Do jornalismo brasileiro, da torcida palmeirense, de todos amantes do futebol e espelho para quem tergiversa sobre História, Futebol e Futilidades. 


Parabéns, Mauro!

domingo, 1 de setembro de 2013

Corinthians - 103 anos



Bairro do Bom Retiro. Esquina da rua José Paulino com a Cônego Martins. Por volta das 20h30 do dia 1º de setembro de 1910, quatorze operários fundaram o Sport Club Corinthians Paulista. Miguel Battaglia fora escolhido seu primeiro presidente e imortalizou a célebre frase:

"O Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time"

De fato, o Corinthians ficou marcado em sua longeva história como o time do povo, das classes mais humildes e menos favorecidas social e economicamente.  Mas desde sua fundação, o clube cresceu de tal forma que sua torcida abrange a todas as classes e setores da sociedade. Contudo, o sangue maloqueiro continua a correr nas veias de todos os corintianos, independente de sua classe social.

Time de sofredores, de vinte e três anos sem títulos, da corrupta “Era Dualib”, do rebaixamento à Série B em 2007.

Mas também o fantástico time da Era de Ouro dos anos 1950, da Invasão do Maracanã em 1976, da quebra do jejum no ano posterior, da Democracia Corintiana da década de 1980, do time multicampeão do final da década de 1990, ao também elenco multicampeão atual.

Time que elevou a condição de ídolo jogadores pouco badalados como o Pé de Anjo Basílio, o raçudo Biro Biro, ao voluntarioso Tupãzinho.

Time que pode idolatrar craques como Luizinho, Rivelino, Sócrates, Casagrande, Ronaldo.

O time do Mosqueteiro e de São Jorge.

O time da Fiel.

Dizem que o Corinthians não é um time que tem uma torcida, mas uma Torcida que tem um time. E nada faz o Corinthians maior do que ele é, que cada um de nós que estamos no Pacaembú e em todos os rincões do país.

Títulos são importantes. História também o é. E temos as duas coisas, diga-se de passagem. Mas nada é mais importante que o nosso AMOR incondicional pelo Corinthians.

Parabéns a todos nós que fazemos parte dessa religião chamada Corinthians, pelos 103 anos de História!