"No creo en brujas pero que las hay las hay". Este ditado castelhano, conhecido por muitos, nos mostra que a crença no mundo espiritual é internalizada, ou seja, posso até acreditar em fantasmas mas ninguém ficará sabendo.
Não sei se bruxas, fantasmas, vampiros e demais monstros que habitam nosso imaginário são de fato reais mas existe um que é muito verdadeiro e todo ano assombra àqueles que não fazem o necessário para mantê-lo longe: o fantasma do rebaixamento.
O ano de 2012, considerado ano do fim do mundo, ficará eternamente marcado na memória do torcedor palmeirense. Seja pela redenção causada pela Copa do Brasil que, eventualmente, mascarou os problemas do elenco, seja por esta fase fúnebre pela qual o time passa neste momento, patinando entre seus maus resultados que não permitem sua saída desta areia movediça chamada Z-4.
Alguns dizem que dos remédios mais amargos saem as mais fortes curas, talvez tenha funcionado quando Corinthians e Vasco caíram, revolucionaram suas diretorias e fortaleceram-se novamente. Em 2002, o Palmeiras caiu, a diretoria manteve-se incólume em sua dinastia perene e o resultado mais uma vez pode ser o descenso.
Há tempo para sair desta situação? Sim. Há condições favoráveis para tal? Confesso não saber responder, mas cabe ao torcedor apoiar o time incondicionalmente, seja qual o for o rumo a se percorrer. E muita reza para espantar o fantasma. "Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar."
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