domingo, 18 de novembro de 2012

A Queda

E chega ao fim o suplício da torcida palmeirense. Porém o time não caiu hoje. Não com tantos gols perdidos, falhas banais da zaga, erros de arbitragem, falta de qualidade dos atacantes na hora de finalizar. Caiu em 2002, ou antes ainda, com o fim da co-gestão com a Parmalat, a diretoria não teve capacidade ou quiçá intenção de manter  a qualidade de jogadores que fizeram do Palmeiras o campeão do século XX. 

Com a campanha da série B, o time voltou à elite com a esperança de tempos melhores. Passaram 10 anos do descenso, vieram um campeonato paulista, em 2008, em parceria com a Traffic e neste ano a Copa do Brasil. Também vieram times "bons e baratos", técnicos sem alguma expressão e também o que havia de melhor no mercado e, ainda assim, nada foi suficiente para reverter esta situação.

O Palmeiras tornou-se motivo de piada. O legado deixado por Ademir, Dudu, César, Edmundo, Marcos, Evair, Alex, Rivaldo etc foi aos poucos se esvaindo por vários motivos: a incompetência da diretoria, a violência da torcida, muitos jogadores que não souberam envergar o manto sagrado, não suportando o peso que a camisa alviverde carrega, fazendo do time um celeiro de jogadores genéricos, no nome e na bola.

Surgiram, dentro dessa balbúrdia, os chamados pseudo-ídolos, Valdivia e Kleber, vitoriosos no Paulista-08 e... só. Além disso, Diego Souza e Vágner Love saindo pela porta dos fundos, vítima de uma parte da torcida que acha que na porrada podem resolver alguma coisa. Podem sim, ajudar a afundar o time ainda mais. 

A reformulação, ou melhor, a revolução se faz mais que necessária. É imprescindível. Tem que ser agora. Chega de jogadores medíocres, de repatriar jogadores que já passaram e, principalmente, chega de uma diretoria omissa, desunida e que só pensa em benefício próprio em detrimento do clube.

Que venha a série B, que venha a Libertadores e que venha um Palmeiras de verdade pro ano que vem.

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