De quantas maneiras pode ser contada uma mesma história? Sabemos que quem conta um conto aumenta um ponto, sendo assim, ainda que se altere um fato ou outro, o cerne da questão deve se manter incólume.
Na nossa dica de hoje, a história trata-se de um rapaz nerd que vive com seus tios na periferia de Nova York e se envolve com questões que todo adolescente tem, várias crises, paixonites agudas, escolhas que devem ser feitas e as renúncias que tais escolhas trazem consigo.
Numa dessas teias traçadas pelo destino, eis que nosso protagonista é, paradoxalmente, agraciado com uma maldição, uma aranha modificada o pica e o confere poderes tais quais o seu, como subir pelas paredes, além de uma força sobrehumana e um sentido que lhe avisa do perigo iminente.
Ao que parece, sua vida melhoraria com esta mudança mas não foi o que aconteceu, sua responsabilidade consigo mesmo e com as pessoas que lhe cercam aumentaram demasiadamente, fazendo com que ele passe a viver sua vida escolhendo meticulosamente o melhor caminho, fato que ninguém sempre é possível de se fazer.
Certamente a história do Homem-Aranha é conhecida por todos, seja a da sua origem em 1962, nos quadrinhos de Stan Lee e Steve Ditko, seja em 2002 por Sam Raimi no cinema e agora em 2012 por Marc Webb, novamente no cinema.
O drama do homem em saber escolher o que julga melhor para si e para os outros é uma característica primordial deste personagem, além de saber esconder seus problemas numa máscara de sarcasmo e bom humor, muito mais que a máscara que lhe cobre o rosto.
Se você ainda não leu nenhum quadrinho ou não viu o filme, não perca o tempo. O amigão da vizinhança, como é chamado, pode nos ensinar que todo dia nós também nos balançamos pelas teias da vida, buscando a melhor maneira de fazer valer a nossa força. Até a próxima.
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