E o jogo de gato e rato repetiu-se no Camp Nou. O Barcelona
com seu jogo de praxe: 660 passes completados e 72% de posse de bola. O Chelsea
veio com a mesma proposta da primeira partida, que era marcar todo mundo atrás
da linha de bola, e contra-atacar. Como dito no outro post #1 sobre esse jogo, o raio que não cairia duas
vezes no mesmo lugar, caiu; melhor dizendo, o rato fez a festa novamente e o
gato pouco pode fazer.
É bem verdade que se o Messi tivesse convertido o pênalti, a
história teria sido diferente. Mas como bons historiadores que somos, sabemos
que não existe o “se” na História. A contra-História, assim como o anacronismo,
é um dos pecados capitais do historiador.
A aplicação tática do time londrino surtiu efeito, e saiu do
confronto com o melhor time do planeta sem ser derrotado. Uma vitória simples
na partida em casa, e o empate por 2x2 na Catalunha. Outra vez, o meio-campista
brasileiro Ramires foi o destaque da partida, marcando um belo gol.
Por outro lado, o Barça, pressionado por ter de vencer, não
reagiu bem e teve muitas dificuldades em superar o Chelsea, mesmo jogando desde
o primeiro tempo com um jogador a mais, depois da expulsão de Terry. Messi
jogou abaixo da crítica, assim como os outros craques do time. E uma constatação:
o goleiro Valdés está muito aquém do restante do time; é inseguro e não está a
altura do restante da equipe.
Parabéns aos Blues, que lutam pela afirmação de ser um
grande da Europa, mesmo em uma temporada abaixo do esperado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário